A maioria, senão todas as pessoas sentem um certo incomodo quando pensam na existência de “seres” sobrenaturais, sejam entidades culturalmente expostas como anjos e demônios ou mesmo as clássica lendas como por exemplo os belos e sedutores vampiros.
“Entre o céu e o inferno” surgia lentamente em minha mente quando atravessava um momento de profundo interesse pelo oculto, um universo rico e com um véu de mistério, contudo meu amadurecimento pessoal se deu a medida que avançava nos estudos de filosofia e lentamente a mística em mim perdeu sua força.
A reflexão sobre a existência humana em seus vários níveis nos fazem perceber certas coisas, não negando que tudo não passa de uma interpretação pessoal que pode variar de pessoa para pessoa, meu encontro com o ceticismo e posteriormente com o ateísmo foi inevitável, então minha história morria lentamente na minha mente, se tratando de uma mente atéia é complicado trabalhar anjos e demônios com toda a profundidade que tais seres possuem no nosso mundo cultural, de uma paixão profunda eu cai no total repudio pelo oculto.
Para minha surpresa, certo dia eu me deparei com objetos de uma colega psicóloga, “rorschach”, aquelas imagens que vemos em filmes e desenhos quando alguém consulta um psicólogo e este pede que você diga o que está vendo naqueles borrões de tinta. Participando de uma pequena brincadeira comecei a “interpreta-los”. Tudo o que via era anjos, uns celestes e outros estranhamente malignos ou faces de demônios, o que isso significava? Eu até hoje não sei ao certo, mas acredito que tem haver com esse livro, algo que estava aparentemente morto dentro de mim, mas que na verdade estava ganhando força, a filosofia fundamentou um conto e sua profundidade o enriqueceu.
Entre o céu e o inferno já não é apenas uma história, há algo escondido em suas entrelinhas, uma mensagem, uma filosofia disfarçada em contos. Cristo contava parábolas, Sócrates e Platão alegorias, contar histórias já não é apenas uma arte de entretenimento a milhares de anos e longe de querer me comparar aos grandes nomes que citei, sejam eles personagens fictícios ou não, eu também tenho direito de escrever histórias presunçosamente filosóficas, porque também sou um contador de histórias.
Contudo, a filosofia contida aqui não é uma imposição de um ponto de vista, mesmo porque, não há uma “revelação”, é um convite à reflexão. Acompanhe os personagens em um mundo que não é diferente do nosso “mundo real”, pois a simbologia apenas esconde uma idéia, que muito tem a ver com nossa realidade.
"A Gênese do fim" é a introdução a essa aventura, a esse conto, ao cenário presunçosamente filosófico...
“Entre o céu e o inferno” surgia lentamente em minha mente quando atravessava um momento de profundo interesse pelo oculto, um universo rico e com um véu de mistério, contudo meu amadurecimento pessoal se deu a medida que avançava nos estudos de filosofia e lentamente a mística em mim perdeu sua força.
A reflexão sobre a existência humana em seus vários níveis nos fazem perceber certas coisas, não negando que tudo não passa de uma interpretação pessoal que pode variar de pessoa para pessoa, meu encontro com o ceticismo e posteriormente com o ateísmo foi inevitável, então minha história morria lentamente na minha mente, se tratando de uma mente atéia é complicado trabalhar anjos e demônios com toda a profundidade que tais seres possuem no nosso mundo cultural, de uma paixão profunda eu cai no total repudio pelo oculto.
Para minha surpresa, certo dia eu me deparei com objetos de uma colega psicóloga, “rorschach”, aquelas imagens que vemos em filmes e desenhos quando alguém consulta um psicólogo e este pede que você diga o que está vendo naqueles borrões de tinta. Participando de uma pequena brincadeira comecei a “interpreta-los”. Tudo o que via era anjos, uns celestes e outros estranhamente malignos ou faces de demônios, o que isso significava? Eu até hoje não sei ao certo, mas acredito que tem haver com esse livro, algo que estava aparentemente morto dentro de mim, mas que na verdade estava ganhando força, a filosofia fundamentou um conto e sua profundidade o enriqueceu.
Entre o céu e o inferno já não é apenas uma história, há algo escondido em suas entrelinhas, uma mensagem, uma filosofia disfarçada em contos. Cristo contava parábolas, Sócrates e Platão alegorias, contar histórias já não é apenas uma arte de entretenimento a milhares de anos e longe de querer me comparar aos grandes nomes que citei, sejam eles personagens fictícios ou não, eu também tenho direito de escrever histórias presunçosamente filosóficas, porque também sou um contador de histórias.
Contudo, a filosofia contida aqui não é uma imposição de um ponto de vista, mesmo porque, não há uma “revelação”, é um convite à reflexão. Acompanhe os personagens em um mundo que não é diferente do nosso “mundo real”, pois a simbologia apenas esconde uma idéia, que muito tem a ver com nossa realidade.
"A Gênese do fim" é a introdução a essa aventura, a esse conto, ao cenário presunçosamente filosófico...
Esse é o esboço do primeiro prefácio que eu havia escrito para meu livro que agora finalmente ganha um novo corpo!
Capa: José Roberto Paula (Foto) e João Halfeld (Montagem)
Tentei deixá-lo o mais em conta possível, sem cobrar nada além do preço de custo, mas ainda sim achei que ficou caro rsClique para ver o livro (Agora também em formato ebook) : Clube de autores (aqui) e no Agbook (aqui)
Abraço e agradecimentos a TODOS que de alguma forma contribuíram para a realização desse projeto...
Este prefacio não poderia ter ficado melhor!
ResponderExcluire esta capa deu uma nova vida ao livro, ne?
Parabens!!
... e aguardo o próximo!
rs
beijoss
da Juh